RIO - A superlotação do metrô depois da inauguração da Linha 1A, que ligou as estações Botafogo e Pavuna sem baldeação no Estácio em dezembro de 2009, problemas na sinalização e consequente risco de colisão entre os trens levaram o Ministério Público Estadual (MP) a pedir à Justiça a interrupção imediata da operação da nova linha. Na última sexta-feira, o promotor Carlos Andresano Moreira, da 3ª Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, apresentou uma ação civil pública, com pedido de liminar, solicitando que o antigo sistema seja restabelecido até que se verifiquem condições adequadas de operação.
Para o MP, a conexão direta entre Pavuna e Botafogo só pode funcionar com a conclusão das obras da estação Cidade Nova, a implementação de um sistema automático de sinalização, a chegada dos 114 trens encomendados pela concessionária Metrô Rio (com entrega prevista para 2011) e o restabelecimento do intervalo de quatro minutos entre os trens.
Rampa antes de bifurcação aumenta risco de acidente
A ação pede ainda uma solução para as panes que têm paralisado o metrô. Problemas na sinalização e inclinação inadequada num trecho da Linha 1A, com alerta para riscos de acidentes, complementam as alegações do MP. Segundo o promotor, a ação foi motivada por inúmeras reclamações de usuários.
- Quando foi formalizada a ampliação da concessão, a Metrô Rio se comprometeu a manter o intervalo entre os trens de quatro minutos. Hoje chega até a seis minutos - relata o promotor. - No dia 25 de janeiro, fizemos uma vistoria. Nosso técnico constatou que o limite de quatro pessoas por metro quadrado dentro do vagão não está sendo respeitado. Nesse dia, havia 6,5 pessoas por metro quadrado. Eles mesmos anunciaram que a procura aumentaria. O ar condicionado também não dá vazão.
Fonte: O Globo on-line
Leia a materia complenta: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2010/02/21/mp-pede-que-justica-suspenda-operacao-da-linha-1a-do-metro-do-rio-915905015.asp
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